O plano de pormenor III, que foi realizado no âmbito da Expo 98, insere-se no plano geral realizado sob direção do Arquiteto Vassalo Rosa. São cerca de 30 dos 300 hectares da área total intervencionada para a Expo 98, atual Parque das Nações.
O plano da autoria do Arq. Troufa Real, em que participaram o Arq. Ribeiro Telles, o pintor Sá Nogueira e o escultor Fernando Conduto, teve a direção do Arq. Nuno Ladeiro. Esta zona é constituída por três áreas distintas. Uma zona junto ao rio denominada mediterrânea, onde está localizada a Marina e o passeio ribeirinho, constituída por edifícios baixos e por uma estrutura de quarteirão com logradouro.
A zona intermédia, é constituída por uma grande alameda, com um edifício de meio quilómetro de comprimento constituído por arcadas e inspirado na Praça do Comércio. Na Zona Alta, junto à linha férrea, foi construída uma avenida diagonal, inspirada no Plano de Cerdá para Barcelona e desenhada a volumetria de três edifícios cilíndricos que recordam a antiga zona industrial de depósitos de petróleo e gás. Apenas se construiu o hospital das Descobertas, sendo que, os restantes edifícios foram construídos com outras volumetrias. Este projeto foi feito a partir de diferentes tendências culturais do Movimento Moderno: as novas formas de viver a cidade, os direitos humanos e o respeito pelo meio ambiente.
Por outro lado, a cultura simbólica com referências classicistas, recorda as cidades latinas à beira do Mediterrâneo.
Parque das Nações, Lisboa
1998
Troufa Real Direção: Nuno Ladeiro
Arquitetura