Poderá o Design ser um prolongamento da Arquitetura?

Ambiente DePadova

Se a escolha dos móveis para uma casa é importante, as cores das paredes e tetos, dos tecidos e padrões provocam uma série de efeitos diferentes, produzindo uma escala gradual de sensações e atmosferas que refletem muitas vezes o caráter de quem a habita.

Simplicidade, superfícies amplas, uma grande cabeceira que se funde numa simples prateleira. Predominam as linhas retas sem adornos.

O design pode se decisivo nos interiores, criando uma atmosfera absoluta e permitindo um certo grau de autonomia, mas sem descurar as oportunidades para socializar os ambientes.

O mobiliário é um prolongamento da arquitetura, sendo os módulos que constituem as composições considerados na sua concepção como micro-edifícios.

Linhas retas quase austeras, mas suavizadas pelos tons escuros e pelos materiais empregues.

No prolongamento do quarto, o closet é o espaço para manter cada coisa no seu lugar, com a máxima organização.

Closet MA/U Studio, DePadova

Pormenor do Closet MA/U Studio da DePadova

O rigor é a palavra de ordem, não se admitem cores garridas, perfis curvos ou tecidos enrugados. São infinitas as conjugações que se podem criar tirando partido da estrutura arquitetónica da casa e aproveitando ao máximo as novas cores e texturas existentes no mercado, desde as tintas com que revestimos as paredes aos tecidos com que vestimos os quartos e salas.

Os módulos são reduzidos ao essencial, mantendo sempre uma altíssima capacidade operativa.

Sistema MA/U Studio preparado para uma solução tipo Home Office

O Design dá a dimensão humana de que a casa precisa. A arquitetura cria os espaços e o Design relaciona-os com os que nele habitam. A autonomia e a flexibilidade aliada à diversidade de materiais possíveis, faz com que o Design de Interiores seja hoje requisito fundamental para tornar os espaços habitáveis.